Campanha “Separe o lixo e acerte na Lata”

07/10/2011 16:15

Como separar

Quando falamos em resíduos sólidos, estamos nos referindo a algo resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada. Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.
 
Ao segregarmos os resíduos, estamos promovendo os primeiros passos para sua destinação adequada. Permitimos assim, várias frentes de oportunidades como: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; a melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.
Os catadores de materiais recicláveis receberam uma atenção especial na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), pois serão priorizados para acesso aos recursos e o Governo Federal estimula os municípios a implementarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou associação de catadores de materiais recicláveis, constituída por pessoas de baixa renda. Também prioriza a participação dos catadores nos acordos previstos para viabilizar a logística reversa. Dessa forma, a campanha Separe o Lixo e Acerte na Lata tem o objetivo de facilitar o trabalho dos catadores de materiais recicláveis e, consequentemente aumentar o nível de reciclagem no Brasil.
 
O que é reciclável?
 
 É reciclável todo o resíduo descartado que constitui interesse de transformação de partes ou o seu todo. Esses materiais poderão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo produto ou produtos diferentes dos originais.
 
Por exemplo: Folhas e aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, PET, recipientes de limpeza, latas de cerveja e refrigerante, canos, esquadrias, arame, todos os produtos eletroeletrônicos e seus componentes, embalagens em geral e outros. 
 
Como separar o lixo seco do lixo úmido?
 
Em dois recipientes diferentes deve separar de um lado restos de comida e do outro as embalagens de produtos em geral, tais como vidros,  papel, PET, latas e etc.
 
Por exemplo, na fração seca poderão ser destinados embalagens de produtos de limpeza, latas de bebidas em alumínio, latas de alimentos em aço, papel, garrafas PET, embalagens de vidro, dentre outras embalagens.
 
Na fração úmida, poderá ir, por exemplo, restos de alimentos, resíduos de banheiro, e os não recicláveis.
 

Dúvidas?

Qual a diferença entre aterro sanitário e lixão?
 
No aterro sanitário, os rejeitos são manejados de forma ambientalmente correta, e já chegam ao local depois de serem selecionados, levando-se em consideração o aproveitamento da parcela passível de ser reciclada/reaproveitada do resíduo. Os aterros sanitários são uma obra de engenharia e são projetados para não contaminar o solo, a água do subsolo e o ar. Estas plantas tem base impermeabilizada, tratamento do chorume (líquido gerado na decomposição dos resíduos), tratamento dos gases gerados, cobertura diária, compactação adequada para o tratamento biológico dos resíduos e, como a separação da fração reutilizável/reciclável é prévia a disposição, não há catadores selecionando material na descarga dos caminhões.
 
No lixão são despejados sem qualquer critério o que pode provocar a poluição do solo, do lençol freático, proliferação de vetores de inúmeras doenças. Ainda, há risco de explosões devido a falta de tratamento dos gases gerados, e catadores trabalhando em condições insalubres. O lixão não possui a proteção do solo ou tratamento do chorume e dos gases gerados.
 
Até quando será permitida a existência de lixão no Brasil?
 
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) aprovada em 2010, cita que  os municípios brasileiros não poderão mais ter lixões a partir de 2014. 
 
O que é reciclável?  
 
É reciclável todo o resíduo descartado que constitui interesse de transformação de partes ou o seu todo. Esses materiais poderão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo produto ou produtos diferentes dos originais.
Por exemplo: Folhas e aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, PET, recipientes de limpeza, latas de cerveja e refrigerante, canos, esquadrias, arame, todos os produtos eletroeletrônicos e seus componentes, embalagens em geral e outros. 
 
O que é coleta seletiva? 
 
Coleta seletiva é a separação do resíduo que pode ser reaproveitado daquele que vai seguir para o aterro. Materiais não recicláveis são aqueles compostos por materiais que não possuam, atualmente, condições favoráveis para serem reciclados. Os grandes parceiros na separação dos resíduos sólidos são os catadores de material reciclável. 
 
Na fase inicial da coleta seletiva, o objetivo e a separação do seco e do úmido, conforme o regulamento da Política nacional de resíduos sólidos. O objetivo desta separação é evitar a contaminação da parcela que pode ser reaproveitada/reciclada com a matéria orgânica e as demais frações que não possuam condições de serem recicladas atualmente.
 
Por exemplo, na fração seca poderão ser destinados embalagens de produtos de limpeza, latas de bebidas em aluminio, latas de alimentos em  aço, papel, garrafas PET, embalagens de vidro, dentre outras embalagens.
 
Na fração úmida, poderá ir por exemplo, restos de alimentos, resíduos de banheiro.
 
Trata-se de um tipo de tratamento dado ao resíduo, que começa na fonte geradora com a segregação ou separação dos materiais em orgânicos e inorgânicos; e em seguida com a sua disposição para a sua destinação, que poderá ser disposta na porta de sua residência, estabelecimento comercial ou indústria, para posterior coleta porta-a-porta realizada pelo poder público ou por catadores, ou por entrega voluntária a pontos de entrega voluntária ou a cooperativas de catadores. Posteriormente esse material será separado ou triado nas centrais de triagem, em papel (papelão; jornal; papel branco), plástico (pet; pvc; pp), metal (alumínio; flandre; cobre), embalagens compostas etc, os quais serão organizados e enfardados, e vendidos para serem reciclados, tornando-se um outro produto ou insumo, na cadeia produtiva.
 
O que é logística reversa? 
 
É o instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. 

A implantação da Logística reversa tem como base a responsabilidade compartilhada  dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos pela correta destinação final dos resíduos gerados.
 
Como separar o lixo seco do lixo úmido? 
 
Em dois recipientes diferentes separar de um lado restos de comida, resíduos de banheiro, fraldas descartáveis e do outro embalagens em geral, vidros, papel, PET, latas e etc. 
 
O que é uma Central de Triagem?
 
É o local onde são armazenados os resíduos coletados, os quais serão separados de acordo com as suas tipologias, prensados, enfardados para posteriormente serem comercializados e seguirem para as industrias recicladoras.
 
Por que separar?
 
Quando falamos em resíduos sólidos, estamos nos referindo a algo resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada. Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.
 
Ao separarmos os resíduos, estamos promovendo os primeiros passos para sua destinação adequada. Permitimos assim, várias frentes de oportunidades como: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; a melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.
 
A simples atitude de separar o seco do úmido vai facilitar a vida dos catadores de materiais recicláveis e aumentar o volume dos resíduos reciclados. O trabalho desenvolvido pelos catadores  poupa recursos naturais, reduz gastos do Governo com o sistema de limpeza, aumenta a vida útil dos aterros e incrementa a cadeia produtiva das indústrias recicladoras com geração de trabalho.
 
A coleta seletiva é fundamental?
 
A Política Nacional de Resíduos Sólidos induz que os municípios implementem a coleta seletiva – que deve priorizar a participação de catadores de materiais recicláveis – e as ações de educação ambiental, para que aumentem o índice de  coleta seletiva e de reciclagem, evitando assim, que resíduos sejam
destinados aos aterros sanitários.
 
O que o Brasil perde por não reciclar tudo o que está a seu alcance?
 
De acordo com a PNSB/2008, o  Brasil produz diariamente 183 mil toneladas de lixo urbano. Mais da metade desses resíduos são jogados, sem qualquer tratamento, em lixões a céu aberto. Com isso, o prejuízo econômico passa dos R$ 8 bilhões anuais. No momento, apenas 18% das cidades brasileiras contam com o serviço de coleta seletiva. 
 
Quais são os grandes problemas que o país enfrenta hoje em decorrência do descarte inadequado de resíduos sólidos urbanos?
 
Além dos prejuízos econômicos, temos os problemas advindos da poluição que provoca doenças e danos ao meio ambiente. A disposição incorreta dos resíduos multiplicam os lixões a céu aberto, provoca a proliferação de transmissores, a contaminação do lençol freático, poluição do solo, entupimento das bocas-de-lobo e as consequentes enchentes.